Estatísticas da Violência Doméstica
Segundo uma pesquisa de opinião realizado pelo DataSenado de 2007, com mulheres acima de 16 anos em todas as capitais brasileiras, aproximadamente 15% das entrevistadas sofreram ou foram vítimas de violência doméstica. Dentre os fatores que motivaram a violência, estão o uso de álcool (45,5%), ciúmes (22,8%) e a falta de dinheiro (6,5%). A violência física é citada como predominante, e o agressor, na maioria dos casos, é o próprio marido da vítima.
Em uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, dentre as formas de violência mais comuns destacam-se a agressão física mais branda (tapas e empurrões), sofrida por 20% das mulheres; a violência psíquica de xingamentos, com ofensa à conduta moral da mulher, vivida por 18%, e a ameaça através de coisas quebradas, roupas rasgadas, objetos atirados e outras formas indiretas de agressão, vivida por 15%.
Entre as mulheres que já sofreram espancamento, 32% afirmam que isso só aconteceu uma vez, enquanto 20% dizem ter ocorrido duas ou três vezes. A declaração de espancamento por mais de dez, ou várias vezes, é comum a 11% das mulheres que já passaram por isso, além de 15% que não determinam a quantidade, mas o tempo que ficaram expostas a esse tipo de violência. Há mulheres que sofrem ou sofreram espancamentos por mais de 10 anos, ou mesmo durante toda a vida (4%, ambas).
Dados mundiais sobre a violência contra a mulher
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), quase metade das mulheres assassinadas são mortas pelo marido ou namorado, atual ou ex. A violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 a 44 anos no mundo todo. Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada.
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