WASHINGTON, EUA (AFP)
21 de outubro de 2009
Vestida de preto e com os cabelos soltos, a atriz australianaNicole Kidman abalou nesta quarta-feira o Congresso dos Estados Unidos, onde foi para alertar sobre a violência contra as mulheres no mundo.
''A violência contra as mulheres e as meninas é, talvez, uma das mais frequentes violações dos direitos humanos no planeta. Isto não tem fronteiras, nem raça, nem classe'', disse a embaixadora da boa vontade do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), aos membros de uma subcomissão de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes.
''Estou longe de ser uma especialista, mas confio nas pessoas que conheci para promover esta causa'', destacou a atriz.
Os legisladores americanos escutaram vários representantes de ONGs sobre a necessidade de se aprovar o International Violence Against Women Act (IVAWA), um projeto de lei que teria influência na política externa dos Estados Unidos sobre os países onde os direitos das mulheres não são respeitados.
Ao citar os estupros sistemáticos em conflitos étnicos, os casamentos forçados e envolvendo meninas, e a violência doméstica, Kidman disse que é preciso apoiar as mulheres, mas não com esparadrapos, e sim com um programa global e bem financiado que reconheça que os direitos das mulheres são direitos humanos.
Durante a audiência, foram apresentados números que revelam que uma a cada três mulheres do planeta é agredida ou violentada; e que mais da metade das mulheres estupradas têm menos de 15 anos.
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